terça-feira, 10 de junho de 2008

Sobre Trilhos...





Locomotivas pichadas, janelas e portas quebradas dividem espaço com as novas locomotivas, com bancos individuais, janelas fechadas e ventiladores. Porém a insatisfação do usuário continua, pois os vagões fechados são quentes e abafados, o que causa um certo desconforto, além dos atos de vandalismo que continuam acontecendo mesmo nos vagões novos, onde pessoas forçam a abertura das portas com o trem em movimento.
Há quem diga que prefere andar na locomotiva antiga, mesmo correndo risco, pois a maioria das portas não funciona, porém a ventilação é melhor. A insegurança é outra reclamação entre muitos usuários. Nas plataformas onde ficam as paradas não se vê vigilantes, por isso a freqüência de atos de vandalismo.

Quem pega o trem diariamente relata o desconforto, porém a vantagem é que o custo é bem menor do que em outros meios de transporte, o que garante uma economia bastante razoável no final do mês. Em março deste ano, a passagem de trem caiu de R$1,30 para R$1, 00, enquanto a passagem de ônibus custa R$1,80. Já na linha Fortaleza–Maracanaú a passagem de ônibus custa R$2,30, portanto quem anda de trem tem uma economia de R$1,30.


Rafael, 21 anos, estudante de matemática, da UECE, utiliza o sistema ferroviário diariamente para ir a faculdade e nos finais de semana ao Shalom. “Opto pelo trem, quase sempre, pela sua pontualidade, pois sei o horário que vou pegá-lo e que horas chego ao meu destino (Parangaba), também pelo fato de que a passagem do trem custa R$ 0,50, a meia, que na verdade é um Vale trem Meia que se compra em algumas farmácias ou na Estação Central João Felipe, enquanto a do ônibus custa R$ 1,15 (meia), ou seja, se eu fosse, só ida, de ônibus gastaria R$ 5,75 em uma semana, o que daria para ir e voltar de trem durante o mesmo período”, ressalta o estudante.

Muito embora o jovem acredite que o trem é a melhor opção, ele coloca como desvantagem às cenas que já presenciou como a de um homem que caiu da porta e quase foi esmagado, rapazes “surfando” em cima dos vagões e nas portas, e o descaso das pessoas quanto à preservação das locomotivas.

Entre vantagens e desvantagens, o fator que mais contribui para a escolha do trem como meio de transporte, principalmente para quem trabalha ou estuda em outro município, é a questão do preço da passagem. “Aos domingos faço questão de usar o trem que custa R$ 0,50 para todos, enquanto o ônibus daqui de Maracanaú custa R$ 2,30, pois não tem meia nos domingos e feriados”, salienta Rafael.




Matéria realizada por Andréa e Rachel

terça-feira, 29 de abril de 2008

Wikicrimes e Google Maps: uma parceria que está dando certo


Conhecida como a empresa do século 21, como noticiou a revista Exame, no último dia 3, a Google tem mais ou menos uma década de existência e já é um fenômeno. Os vários serviços e ferramentas possibilitam um resultado excelente em seu serviço de busca na internet, por exemplo, por isso é cada vez maior o número de adeptos e até mesmo de fãs da empresa.
Todas essas vantagens, muitas delas gratuitas, podem e são utilizadas também por organizações, em projetos e até na criação de novos softwares, como é o caso do Wikicrimes, criado pelo professor de informática da Universidade de Fortaleza, Unifor, Vasco Furtado.
Nesta entrevista, Vasco Furtado que também é pesquisador e coordenador da Célula de Engenharia do Conhecimento, da Unifor, é bastante explícito em afirmar que o Wikicrimes não teria razão de ser sem o Google Maps, um serviço de mapas oferecido gratuitamente pela empresa.

Andréa e Rachel – Como surgiu a idéia de criar um software para registrar ocorrências criminais?

Vasco Furtado - Eu estava nos Estados Unidos fazendo o pós-doutorado, ano passado, e lá essa idéia de participação é muito presente, eles usam muitos sistemas livres como a Wikipédia. Como eu trabalho com segurança pública há 10 anos, desde o meu doutorado, então eu tive essa idéia de fazer o Wikicrimes, pois a falta de segurança é um problema muito presente no Brasil. Primeiro que os dados da polícia não são confiáveis, pois são incompletos, existe uma grande quantidade de crimes que não são notificados à polícia. Segundo que os dados são monopolizados pela mesma, e eu acho que deveria ser mais público, à disposição de todas as pessoas. Já que a polícia não quer colocar esses dados à disposição, eu achei que a melhor forma de fazer isso seria o próprio cidadão colocar a verdade dele.

A e R - Como é formada a equipe do Wikicrimes?

VF - Na verdade a equipe não é voltada só para o Wikicrimes, eles fazem parte de um grupo de pesquisa coordenado por mim, onde são feitas pesquisas sobre tecnologia para segurança pública. Nós temos vários projetos, mas o Wikicrimes é o mais midiático, e ao todo temos 15 pessoas trabalhando com esses projetos, dentre eles alunos de mestrado, doutorado e graduação.

A e R - De que forma o Wikicrimes está relacionado com a Google?

VF - A Google disponibiliza um serviço gratuito para acessar o seu mapa, então você pode criar aplicações em cima deste. Foi assim que nós fizemos o Wikicrimes, que é uma aplicação, onde o cidadão registra crimes em cima de um mapa, que é do Google Maps. Sem o Google Maps nós não teríamos a condição de fazer o Wikicrimes, pois eu não tenho um mapa mundial com o nível de detalhamento e abrangência que ele disponibiliza, e se fosse comprar isso seria muito caro.

A e R - Que outras ferramentas são utilizadas pelo Wikicrimes?

VF - De ferramenta da Google o Wikicrimes utiliza apenas o Google Maps, o restante foi desenvolvido por nós. Foi feito tudo em Java que é uma linguagem de programação. Você pode imaginar como se fossem duas camadas: uma camada do Wikicrimes que foi o que nós desenvolvemos, e em baixo temos uma camada que é o Google Maps, que interagem entre si.

A e R – O Wikicrimes abrange o mundo todo?

VF - Sim. Se você viajar para a Europa e tiver o infortúnio de ser furtado ou conhecer alguém que foi furtado, você entra no site, identifica o local, puxa o alfinete, marca e descreve o que aconteceu. Depois de colocado, você pode selecionar os crimes, por exemplo, por data, horário, região. Você pode escolher ver só os furtos que ocorreram no último mês em Fortaleza, entre outros detalhes.

A e R – Existe algum tipo de filtro para checar as ocorrências registradas?

VF - Sim. Nós temos algum nível de controle. Primeiro que quando a pessoa registra a ocorrência, ela precisa informar também e-mails de pessoas que vão confirmar o relato dela. Então quanto mais pessoas confirmarem, mais o registro ganha credibilidade. Quando alguma pessoa é assaltada, ou furtada, ela conta para alguém, tanto pra desabafar ou porque ela quer alertar as pessoas para terem mais cuidado naquele lugar. O Wikicrimes vai ser do mesmo jeito, você vai contar e colocar os e-mails de duas ou mais pessoas pra quem você também relatou o acontecido, e estas recebem um e-mail dizendo que o usuário do wikicrimes registrou um roubo, pedindo para que elas cliquem em um link que leva para o crime, lá elas confirmam ou não. Elas também podem colocar uma informação a mais, corrigir a data, interagindo e modificando o registro. Cabe a pessoa que está informando tentar dar credibilidade para o seu registro, anexando à informação, por exemplo, um link de uma matéria de jornal sobre o caso relatado. Já temos uma parceria com o Diário do Nordeste, onde os jornalistas registram os crimes e colocam os links das matérias, então você tem confiabilidade. As pessoas podem colocar vídeos, fotos, o próprio boletim de ocorrência ou o número. Além disso, nós temos um sistema de moderação, onde ficamos vendo o que as pessoas estão escrevendo, porque tem muitos casos onde as pessoas colocam que os políticos são ladrões, apontam o local onde está o Congresso e dizem que lá tem vários ladrões. Essas coisas nós retiramos e mandamos uma mensagem dizendo que não é essa a filosofia. Então nós temos uma certa moderação quanto a isso.

A e R – O programa está sendo bem aceito por parte da população e da polícia?

VF - A visão da população pelo que eu tenho visto é extremamente positiva, recebo e-mails todos os dias me parabenizando, dizendo que vão participar. A população já aceitou, e eu espero que a polícia use as informações do Wikicrimes. Eu acho que uma polícia de respeito tem que usar todas as informações que estão à disposição, para fazer um melhor trabalho. Eu enviei uma correspondência para todas as polícias do Brasil, solicitando que eles coloquem os dados que possuem no Wikicrimes. Estou esperando as respostas. Tudo que é diferente assusta, mas a reação é muito mais positiva do que negativa.

A e R - Caso a ocorrência registrada não seja verídica? Quais são os procedimentos realizados?

VF - Se houver uma prova de que o crime não aconteceu, configura-se a situação que nós chamamos de “situação abuso”, pois no site temos as opções de confirmar o crime, não confirmar ou denunciar que é um abuso. O abuso é quando a pessoa mente ou prejudica alguém, pois o Wikicrimes não tem o objetivo de citar nome de ninguém. Então se a pessoa coloca o nome de outra e a ofende, nós retiramos. Se houver uma denúncia de que o fato não ocorreu, que foi um falso testemunho, nós podemos identificar e retirar. Nós confiamos fortemente nas pessoas, partimos do princípio que estas vão querer fazer o certo, e quem vai verificar se está certo ou errado também são elas. Nós recebemos e-mails de usuários que entram, vêem algo errado e denunciam.
Um ou outro registro falso não é relevante no global. O importante é perceber qual a tendência do crime em uma área. O wikicrimes é voltado para as pessoas, e essas querem saber se o local onde pretendem ir já aconteceu algum tipo de violência, se é seguro.
Nós temos formas de identificar se tem gente querendo fazer uma espécie de burla ou não, temos alguns controles que chamamos “algoritmos de reputação”, nós damos reputação para as pessoas que estão informando. Começamos com um tempo a fazer um cálculo de quão confiável ou quanta reputação aquela pessoa tem. Tem algumas estratégias que eu não vou dizer, pois essa é a nossa “fórmula de sucesso”, até porque se nós dissermos as pessoas vão começar a fazer contra, mas a gente tem algumas ferramentas que identificam as falsas denúncias.

A e R – Através do Wikicrimes podemos saber qual bairro de Fortaleza é o mais violento?

VF - O Wikicrimes não vai dizer qual o bairro mais violento, ele pode dizer onde há maiores registros de violência, o que é diferente. Hoje a cidade que mais participa registrando crimes no Brasil é Fortaleza. O Rio de Janeiro tem participado bastante nas últimas semanas. Então existem regiões em que há uma participação maior das pessoas, onde os registros estão sendo efetuados. Não é o objetivo do programa ficar fazendo essa comparação como se fosse dado criminal oficial de quem é mais violento. Você pode ter uma área em que simplesmente não houve participação, o que não significa dizer que aquela área é tranqüila. Para o cidadão o importante é saber o que está acontecendo nos lugares onde freqüenta.
Pode ser que no futuro a gente possa fazer esse tipo de comparação quando nós tivermos mais instituições oficiais colocando seus dados. Dessa forma nós poderemos comparar a partir de dados oficiais, mas inicialmente nós não estamos pensando nesse tipo de trabalho, pois isso interessa mais para a polícia do que para o cidadão. Eu estou mais preocupado em responder as perguntas das pessoas.

A e R – Essa é a versão final do Wikicrimes?

VF - Não. O wikicrimes ainda está na versão Beta, o que significa dizer que o sistema ainda não está acabado, está o tempo todo evoluindo. Ele vai ficar Beta ainda durante algum tempo. Semana que vem provavelmente ele estará com uma versão nova, onde o usuário poderá ter uma pesquisa mais detalhada: registros do Diário do Nordeste, registros da polícia de determinado lugar entre outros.
Vamos colocar uma versão do Wikicrimes no Orkut, onde o mapa ficará na página do usuário. Atualmente os crimes existentes no programa são aqueles que as pessoas não notificam a polícia, como roubos e furtos, e em outra parte os que são mais violentos como homicídios, mas estamos querendo aumentar para denúncias de tráfico de drogas, uso de entorpecentes.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Convergência midiática e os rumos da Telecomunicação

A convergência midiática surgiu com a implementação das novas tecnologias, especialmente as digitais. Trata-se da interação e inter-relação entre as mídias, como impresso, celular, internet, rádio e televisão. Talvez os termos pareçam estranhos para muitas pessoas, porém é só lembrar de um celular que recebe e-mails, informações e notícias ou da TV digital, que se torna fácil a compreensão.

Essa possibilidade de juntar uma mídia a outra tornou-se essencial para o fazer jornalístico por permitir que qualquer informação seja vista em qualquer lugar e hora. Uma de suas características principais é a interatividade que permite que o próprio usuário da TV digital, por exemplo, faça compras, escolha a sua programação e horários para assisti-las.

Em entrevista aos alunos da disciplina de telejornalismo da Universidade de Fortaleza, Unifor, em 30 de novembro de 2006, Mauro Oliveira, ex-secretário do Ministério das Comunicações e atual professor e pesquisador em regime de dedicação exclusiva licenciado do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-Ce), no Pirambu, comentou que a TV digital iria renovar tudo o que já se conhece no campo da tecnologia.

A maior inovação da TV digital é a interatividade. O telespectador tem uma gama maior de serviços, como a educação a distância. Além disso, a oferta dos programas televisivos é bem maior, dispondo também de uma melhor qualidade de som e imagem.

No Brasil o governo Lula instituiu o Consórcio Nacional das Universidades para desenvolver um padrão de TV digital voltado para as necessidades sociais e econômicas do Brasil, porém acabou adotando o modelo japonês (ISDB).

A implantação da TV teve início no dia 2 de Dezembro de 2007, em São Paulo, com previsão de chegar a Fortaleza até julho deste ano. Segundo Hélio Costa, Ministro das Comunicações, a programação será igual e transmitida no mesmo horário, tanto no sistema analógico como no digital. Cabe, portanto, ao usuário escolher entre continuar com a TV analógica, comprar o conversor que permite receber sinal digital e convertê-lo para um formato de vídeo e áudio disponível em seu receptor de TV ou comprar um aparelho que já venha com o conversor.


terça-feira, 25 de março de 2008

WEB 2.0: ESPAÇO MAIS DINÂMICO NA INTERNET

A Web 2.0 é caracterizada como um novo modelo do espaço da internet onde os internautas podem interagir e colaborar com os sites que por sua vez trazem mais ferramentas e serviços. São exemplos de sites da web 2.0: Youtube, Overmundo e Apontador. Este espaço on-line tornou-se mais dinâmico e isso vem atraindo não somente os usuários do ambiente, mas os criadores de sites e de softwares.

Diferente do que acontecia antes, o usuário da web 2.0 é quem comanda. Criar um espaço na rede, por exemplo, é simples para qualquer pessoa que tem acesso a internet. Para isso existem os Blogs que é uma das ferramentas desta web. Outras características podem ser percebidas através do site de relacionamento Orkut onde as relações que aparentemente seriam somente virtuais ultrapassam o computador e começam a fazer parte do cotidiano, além disso, esse site trás ainda a possibilidade de compartilhamento de vivência através da postagem de fotos, depoimentos, scraps, vídeos e outras ferramentas encontradas lá.


As vantagens realmente são inúmeras, contudo, vale lembrar que como esse espaço pode ser criado e recriado a todo o momento por todas as pessoas que têm acesso a ele, o conteúdo pode em muitos casos ser de procedência duvidosa, por isso é necessário ter bom senso para um melhor aproveitamento da Web 2.0 que tende a crescer e se modificar rapidamente.

terça-feira, 11 de março de 2008

BLOGJORNALISMO: UMA NOVA MANEIRA DE SE FAZER JORNALISMO

Dados organizados em ordem cronológica inversa, informações publicadas em tempo real, escrita informal e breve, sempre em tom de diálogo, facilidade e rapidez de uso, interatividade e sem limitação de espaço. Eis que surge uma nova tendência de jornalismo, trata-se do blogjornalismo.
O que para alguns é o sonho de consumo, por trazer a possibilidade de se fazer um jornalismo independente, onde se é publicador e editor, para outros o blogjornalismo não é visto com bons olhos. Esses não adeptos a nova tendência compreendem que as informações contidas no espaço da web são de procedência duvidosa, uma vez que qualquer pessoa pode ter um blog.
A dúvida quanto a veracidade das informações contidas nesses espaços é uma questão bastante relevante, contudo existe alguns exemplos de pessoas comuns que trouxeram, através de seu blog, informações novas e verídicas. Em novembro de 1988 Matt Drudge publicou o que ficou conhecido como o primeiro grande furo dado por um blog. Tratava-se do caso que o então presidente norte-americano Bill Clinton teria tido com sua estagiária Mônica Lewinsky. Inicialmente não se acreditou, mas logo depois ficou comprovado que as informações ali contidas eram verídicas.
Uma vez que o blogjornalismo é uma nova tendência, com novas características, que são pedidas até mesmo pelo meio em que está inserida, comparar esse espaço com os outros convencionais talvez não seja a melhor forma para se entendê-lo. Deve-se levar em consideração que os meios são diferentes, o público alvo talvez não seja o mesmo e por ter nascido com o propósito de diário pessoal vai sempre conter as impressões do autor dos textos a respeito do assunto em pauta, diferente do que acontece nos grandes conglomerados jornalísticos. O futuro dos blogs é incerto, mas o número de adeptos cresce a cada dia. Jornalistas e as grandes mídias já estão se adaptando a essa nova realidade. Como exemplos temos os blogs do jornal ‘O Povo’ que foi o pioneiro no Estado, e os do jornal ‘Diário do Nordeste’.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

PRAÇAS DE FORTALEZA PRECISAM DE REFORMA

A situação da Praça José de Alencar, onde está situado o Theatro José de Alencar está deixando a população que trabalha ou passa pelo local insatisfeita. Mesmo com muitos problemas ainda não existe previsão de reforma.

Suja, depredada, pichada, servindo de espaço para vendedores ambulantes, com bancos sujos e pavimento danificado. Essa é a atual situação da Praça José de Alencar onde esta localizado o Theatro José de Alencar, o mais importante de Fortaleza e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A má utilização da praça está deixando população insatisfeita. O taxista João Batista Rocha, que trabalha no local comenta que o local não tem atrativos e que a desorganização maior ocorre depois do meio-dia, quando o comércio ambulante ocupa todos os espaços. “Se o abandono impressiona quem mora na cidade, imagine o que pensam os turistas?”, indaga Daniel Agostinho, guia do Theatro José de Alencar, que observa que a situação da praça prejudica a imagem do teatro.

Outro problema observado no local é o trânsito confuso e o estacionamento que fica em frente ao teatro, mas segundo a Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), onde não existe placa de proibição é permitido estacionar, inclusive, em frente ao José de Alencar.Romeu Duarte, superintendente do Iphan no Ceará, lembra que nos últimos tempos não houve uma maior permissividade do poder público municipal na ocupação do local, que não há rigor e lamenta o estado da praça. Mas apesar de todos os problemas não existe uma previsão de reforma nas praças José de Alencar e Lagoinha, no centro.